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Nesta entrevista, Horace Tiggs IV, sócio da McKinsey no escritório de Detroit, conversa com W. David Tarver, fundador e presidente da Urban Entrepreneurship Initiative (Iniciativa de Empreendedorismo Urbano, em português, conhecida pela sigla UEI), sobre como promover a inovação e o empreendedorismo em comunidades urbanas, de que forma isso favorece a mobilidade econômica e quais são os desafios enfrentados atualmente. Eles também discutem a importância de conectar os empreendedores aos ecossistemas que levam a novas soluções e ao ganho de escala. Esta transcrição foi editada para maior clareza e concisão.
Horace Tiggs IV: David, obrigado por ter vindo conversar sobre empreendedorismo urbano. Fizemos um ótimo trabalho juntos, e estou ansioso para aprofundar um pouco mais essa conversa com você.
Vamos começar por uma visão ampla do tema. Como você definiria o empreendedorismo urbano? Em que ele difere de outras formas de empreendedorismo e por que é tão importante nas nossas comunidades atualmente?
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W. David Tarver: A definição mais simples e clara que eu poderia dar para o empreendedorismo urbano é que se trata de uma atividade empresarial ou de constituição de empresas com vistas a melhorar a qualidade de vida nas comunidades urbanas. O empreendedorismo em geral consiste em resolver problemas para as pessoas. Um empreendedor identifica um problema, resolve esse problema para as pessoas e é remunerado por isso. Ele recebe valor ao oferecer valor a outras pessoas. Portanto, a diferença entre o empreendedorismo urbano e o empreendedorismo em geral está simplesmente nos clientes nos quais escolhemos focar. Estamos escolhendo focar nas comunidades urbanas – nas necessidades dessas comunidades e nos clientes que vivem nelas.
Horace Tiggs IV: Como você diferenciaria uma comunidade urbana de uma não urbana?
W. David Tarver: Em geral, muitas pessoas sabem ou têm uma ideia do que é uma comunidade urbana: uma área, cidade ou região metropolitana com alta densidade populacional. Nós pensamos nelas simplesmente como áreas com densidade populacional compatível com a de uma cidade ou região metropolitana – portanto, não se trata necessariamente de uma grande cidade. Uma cidade de 20 mil habitantes pode ser considerada uma comunidade urbana. Uma pequena cidade de 10 mil habitantes pode ser considerada uma comunidade urbana. São, na verdade, comunidades onde as pessoas se concentram e onde se reúnem indivíduos de diferentes origens e ocupações. Em termos gerais, isso está relacionado à densidade populacional, e não a um tipo específico de cidade ou local.
Horace Tiggs IV: Sim, e fiz essa pergunta de forma bastante específica. No trabalho que fizemos juntos, dedicamos um tempo significativo a tentar determinar se uma população urbana tem um número específico de habitantes. Em última análise, a população é um aspecto central de um local específico no qual existem vários setores através dos quais podemos efetuar mudanças dentro dessa população.
W. David Tarver: Quando discutimos esse assunto, analisamos as definições da ONU, que se referem à densidade populacional por quilômetro quadrado. Mas tendemos a pensar nas cidades maiores e menores como comunidades urbanas. Dizemos, brincando: “Se há vacas andando por lá, não é uma comunidade urbana”. Mas aí você pensa: “E a Índia?”. Pode haver vacas andando por lá.
Horace Tiggs IV: Mas, em última análise, o ímpeto do empreendedorismo está ligado à própria comunidade urbana. É isso que nos diferencia aqui.
Vamos falar um pouco sobre a UEI. Gostaríamos de entender a missão e a visão gerais da UEI. Como se define sucesso? E, no aspecto pessoal, por que agora? O que, na sua trajetória pessoal, o levou a isso?
W. David Tarver: Nossa missão é simplesmente promover mais inovação e empreendedorismo, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida nas comunidades urbanas. Com relação a como cheguei aqui, cresci em Flint na década de 1960. Foi quando atingi a maioridade.
Na época, Flint tinha a segunda maior renda per capita dos Estados Unidos. Apesar de hoje as pessoas conhecerem Flint por motivos diferentes – a consideram um caso perdido, com uma crise hídrica –, quando cresci lá, era uma cidade próspera. Tínhamos ótimas escolas, ótimas instituições públicas e grandes oportunidades, e eu achava que era assim em todo lugar. Achava que todas as comunidades eram assim.
Mas aí saí de Flint, fui para a Universidade de Michigan e trabalhei em Nova Jersey, na AT&T Bell Laboratories, uma organização de pesquisa e desenvolvimento. Acabei abrindo uma empresa em Nova Jersey e fiquei lá por 31 anos antes de voltar para Michigan, em 2007.
Quando voltei, vi um Michigan muito diferente daquele de onde saí. Grande parte da atividade empreendedora e da indústria havia sido esvaziada das comunidades onde cresci. Foi desconcertante ver isso, mas também pude perceber claramente que, quando havia atividade econômica, empreendedorismo e inovação, a qualidade de vida era mais alta. E quando essas coisas faltavam, a qualidade de vida era bem inferior.
Desafios do empreendedorismo urbano
Horace Tiggs IV: Com base na sua resposta, posso dizer que a atração pessoal, o interesse pessoal e a experiência pessoal viraram um ímpeto para a UEI. Por que você acha que esse é um problema tão difícil de resolver – essa ideia de dar uma arrancada, por falta de uma palavra melhor, na energia empreendedora nesses espaços urbanos? Do ponto de vista de alguém que cresceu aqui, por que você acha que isso é tão difícil hoje?
W. David Tarver: Penso muito nisso. Acredito que grande parte da atividade empreendedora segue, com razão, a oportunidade vista. A expansão de uma economia verdadeiramente globalizada nos séculos 20 e 21 acompanhou, em parte, o aumento das oportunidades no exterior. Ainda hoje, falamos da expansão de cadeias de suprimentos para a Ásia, o México e lugares semelhantes. Grande parte dessa atividade empreendedora ajudou a formar cadeias de suprimentos, criou empresas que se beneficiaram dessas cadeias e maximizou os retornos para os acionistas.
As pessoas que ficam para trás nessas comunidades estão cientes das oportunidades e dos problemas que poderiam resolver – mas muitas vezes não têm acesso, recursos, formação ou conexões para desenvolver essas soluções. Por isso, estamos buscando possibilitar que as pessoas que desejam criar soluções para comunidades urbanas façam isso de forma mais eficaz e estejam conectadas com outras pessoas que querem fornecer esse tipo de solução – mesmo que estejam do outro lado do mundo –, para que possamos extrair algo dessa comunidade. Extraímos força e inspiração dessa grande comunidade empreendedora urbana e melhoramos a qualidade de vida nessas comunidades.
Um dos desafios mais difíceis para os empreendedores urbanos é algo que gosto de chamar de “Santo Graal”: sair-se bem fazendo o bem. Há muitas maneiras de se sair bem, mas muitas vezes não focamos em fazer o bem. Focamos na quantidade de dinheiro que podemos ganhar. Para ter um negócio sustentável, você precisa ganhar dinheiro. Precisa ser capaz de incentivar as pessoas e atraí-las. Mas não seria ótimo poder fazer tudo isso ao mesmo tempo? Você está melhorando a qualidade de vida de seres humanos que vê na sua comunidade. Esse é o foco que estamos tentando trazer.
Horace Tiggs IV: Na sua resposta, você mencionou algo em que eu acho que nunca tinha pensado, e vou retomar esse ponto como introdução para entendermos como a UEI está promovendo uma mudança tangível de forma direta. O que você descreveu foi Flint na época em que você estava crescendo – na verdade, a globalização da economia. Você falou da expansão das cadeias de suprimentos, da diversificação das cadeias de suprimentos, da globalização da manufatura e de todo esse conceito ou construto mais amplo que alimenta o empreendedorismo urbano e a questão: “Como posso contribuir com isso?”.
Penso em onde estamos agora, que é um mundo muito globalizado. Se o empreendedorismo urbano está intimamente ligado à globalização, o que vem a seguir? É por isso que a plataforma que vocês estão desenvolvendo é tão importante. Ela serve como um diferencial para saber como, potencialmente, tirar proveito da globalização. Gostaria muito de saber um pouco mais sobre a UIP [Urban Innovator Platform], como ela diferencia a UEI e como você pensa em reunir tudo isso para tentar resolver esse problema.
W. David Tarver: É uma ótima questão. Eu não tinha pensado nisso dessa forma. Mas não existe uma plataforma que permita às pessoas aproveitar as soluções que existem em outros lugares. É isso que estamos criando com a UIP, ou Urban Innovator Platform. Estamos criando essa solução, que é tanto online quanto offline, mas que tem uma presença online na qual podemos envolver empreendedores e inovadores de todo o mundo para se conectarem e verem as soluções que já foram criadas, para saberem quem está trabalhando em quê e onde. E, quando falamos sobre esses diferentes níveis de vitalidade da comunidade, sejam eles referentes à saúde, à mobilidade ou à educação, podemos ver quem está trabalhando nessas áreas e quais soluções foram criadas. Com o tempo, queremos desenvolver essa comunidade e esse conjunto de informações, que serão uma ferramenta valiosa para qualquer um que esteja entrando nessa área. As pessoas podem se beneficiar das informações disponíveis na plataforma e também contribuir com ela.
Desenvolvimento de ecossistemas de apoio a empreendedores urbanos
Horace Tiggs IV: Dando sequência a isso, o que você está começando a explorar é esse conceito de ecossistema – usar a plataforma para criar um ecossistema para empreendedores urbanos, que eles possam acessar tanto para consumir quanto para contribuir. Qual é o seu ponto de vista em termos de como você processa e pensa no impacto geral na comunidade e na sociedade que pode ser gerado a partir da criação desse ecossistema, e como vê o aumento da importância do ecossistema na ampliação desse impacto?
W. David Tarver: Há muito tempo, tudo gira em torno da comunidade. Temos diferentes tipos de comunidades. Quando eu trabalhava no setor de telecomunicações, não pensava dessa forma, mas estava trabalhando em uma comunidade de pessoas que se empenhavam para melhorar a maneira pela qual as pessoas podiam se comunicar à distância. E tínhamos mecanismos que nos permitiam nos encontrar e conversar uns com os outros. Tínhamos feiras comerciais, padrões de comunicação, organizações, todo esse tipo de coisa. Se estamos trabalhando na área médica, existe uma comunidade médica ali.
Então, o que estamos fazendo não é algo novo; é algo focado em um objetivo diferente. Esse objetivo é reunir uma comunidade e formar um ecossistema de pessoas que simplesmente querem melhorar a vida das pessoas nas comunidades urbanas. E se conseguirmos fomentar um pouco a atividade econômica, se conseguirmos aumentar um pouco o PIB, poderemos ter um enorme retorno sobre o investimento e sobre o que estamos fazendo. Estou empolgado com o fato de disponibilizar esse tipo de plataforma e inspirar as pessoas a trabalhar nela – até mesmo inspirar as pessoas a competir com ela, porque, quanto mais atividade houver, melhor será para essas comunidades.
Horace Tiggs IV: Acho que você já disse antes que a Urban Entrepreneurship Initiative não é a única opção disponível e nem deveria ser; então, mesmo a criação de um ecossistema de iniciativas urbanas poderia ser bem-sucedida. Quero me aprofundar no aspecto econômico que você acabou de mencionar, relativo à ideia de que aumentar o PIB só um pouco pode significar sucesso. Pensando no impacto econômico, quais são as estratégias de longo prazo seguidas pela UEI? Ou, de forma mais ampla nesse campo, quais são as estratégias de longo prazo que podem ser exploradas para aumentar a probabilidade de alcançar o impacto econômico que você mencionou?
W. David Tarver: Pretendemos empregar algumas estratégias diretas. Uma delas é simplesmente identificar o maior número possível de pessoas que estejam atuando nessa área ou que tenham interesse em atuar nela. Acreditamos que há pessoas oferecendo soluções por todo o país e pelo mundo e que, ao nos conectarmos com elas, o poder dessas conexões levará a novas soluções. Então, uma das coisas que queremos fazer é identificar quem são essas pessoas.
Outra coisa que queremos fazer é divulgar os modelos de negócio das pessoas e empresas que estão oferecendo soluções, para que os empreendedores interessados em atuar nessa área possam dizer: “Opa, eu poderia contribuir com essa empresa” ou “Tenho algo em mente e, vendo esse modelo de negócio, posso adaptá-lo e fazer algo parecido aqui”.
Ser capaz de ver quais atividades empresariais estão sendo realizadas é algo do qual os empreendedores se beneficiarão, assim como, por extensão, as pessoas que eles atendem. Vou dar um exemplo disso: no começo, quando eu trabalhava na indústria, no Bell Labs, tive a ideia de criar um computador para controle de processos – os computadores eram novidade, os microcomputadores, e então eu ia informatizar o mundo. Foi quando tive a ideia de montar um computador de controle de processos e levá-lo para a indústria. Aí eu montei essa coisa, testei, e funcionou. Eu tinha um amigo que trabalhava na Ford, fui visitá-lo e disse: “Quero mostrar isso a alguém da Ford”. Eu não fazia ideia de como essa coisa poderia ser usada na Ford, quem poderia usá-la ou algo do tipo. Eu não tinha uma visão da indústria para saber quais problemas eles estavam enfrentando. Sabendo quais são os problemas que eles têm, posso criar uma solução. Sabendo quem tem o problema, posso criar uma solução.
Então, essa era uma das coisas que estavam na minha cabeça quando estávamos criando aquilo. Porque há muitas pessoas por aí muito qualificadas, muito talentosas, muito motivadas, que querem resolver problemas. Elas adorariam nada mais do que criar uma empresa que resolvesse um problema importante para alguém. O que elas não sabem é quais são as necessidades, quais são os problemas existentes por aí e quais outras empresas foram criadas em áreas semelhantes para tentar resolver esses problemas. Portanto, apenas elevar o nível de informação e a conscientização sobre quais são as necessidades já vai beneficiar as pessoas dessa comunidade.
Horace Tiggs IV: Acho que a sua maneira de descrever isso, em termos de identificar pessoas que querem gerar impacto, é uma estratégia fundamental. A segunda estratégia fundamental gira em torno da disseminação de informações. Como divulgar informações que possam ser aproveitadas – sejam elas sobre os problemas ou sobre modelos de negócio que já foram empregados – para que as pessoas possam pegar as pecinhas de LEGO, por falta de uma palavra melhor, e criar um modelo novo e potencialmente impactante para seu espaço urbano? Isso é empolgante.
Uma coisa que eu gostaria de retomar é: considerando essas estratégias, considerando o trabalho que a UEI está realizando atualmente, considerando o impacto que a UEI está causando, o que lhe dá esperança? Você já começa a ver algumas dessas coisas se concretizando agora; então, o que lhe dá esperança e o que o deixa animado com relação ao impacto que vocês estão gerando?
W. David Tarver: Recentemente, nas últimas semanas, implementamos uma versão dessa plataforma que se parece com o que vamos lançar. Assim que colocamos essa plataforma no ar – e ela possui recursos sociais para as pessoas se comunicarem entre si, uma área de perfis empresariais e a possibilidade de fazer propostas de negócios –, quando vi tudo isso funcionando, fiquei empolgado, porque é esse tipo de coisa que queremos disponibilizar. E quando apresentei o que estávamos fazendo a alguns estudantes e pessoas da comunidade, a resposta que recebemos foi entusiasmada. Estou ansioso para lançá-la e começar a receber feedback sobre ela. E como conheço tantas pessoas em todo o país e em todo o mundo, vou simplesmente ligar para elas e dizer: “Ei, entrem na plataforma”, e sei que elas vão entrar. Sei que receberemos feedback, teremos respostas e começaremos a criar um diálogo. Então, estou esperançoso. Já recebi bastante feedback de pessoas dizendo que algo assim é necessário, e acho que isso vai realmente causar um impacto que gerará mudanças.
Fomento à próxima geração de empreendedores urbanos
Horace Tiggs IV: Quero voltar ao que você acabou de dizer sobre os estudantes. Sei que você tem um cargo oficial na Universidade de Michigan. Conte um pouco sobre como você está ativando a próxima geração de empreendedores – esses estudantes – e mobilizando-os.
W. David Tarver: Quando voltei para Michigan, em 2007, eu estava fazendo uma série de coisas diferentes. Em 2012, comecei a lecionar na Universidade de Michigan e no Center for Entrepreneurship. Queria levar a minha experiência de empreendedor para os estudantes e, para ser sincero, também queria melhorar as minhas habilidades de ensino em empreendedorismo. Fazer é uma coisa; ensinar outra pessoa é outra coisa. Então, dei aulas de empreendedorismo geral em Michigan de 2012 a 2015 e, durante esse período, lançamos a Urban Entrepreneurship Initiative. Percebi que havia a necessidade de educar as pessoas, de informá-las sobre esse foco no empreendedorismo urbano. Então, decidi desenvolver um curso focado nisso, porque já tem muita gente ministrando cursos de empreendedorismo geral, mas não havia nada voltado especificamente ao empreendedorismo urbano. Assim, criei um curso chamado Empreendedorismo Urbano. Agora, ele se chama Inovação para o Impacto Urbano. Mas a ideia é familiarizar os alunos com formas de criar soluções em comunidades urbanas, apresentar a eles o trabalho de empreendedores já atuantes, mostrar a eles os modelos de negócio e ajudar a desenvolver ainda mais os modelos de negócio dessas empresas, a fim de formarmos um grupo de pessoas bem preparadas nessa área específica. Dou esse curso desde 2015. Ainda este ano, ele passou a ser um curso regular na Universidade de Michigan. Estou ansioso para envolver os alunos nessa plataforma. Agora, a criatividade, a inovação e os modelos de negócio que eles desenvolvem têm um lugar para serem armazenados na Urban Innovator Platform.
Horace Tiggs IV: Excelente. Uma última pergunta. O empreendedorismo urbano tem forte orientação ao propósito, no sentido de que a empresa que você abre tem que gerar impacto – daí o nome do seu curso – em uma comunidade específica. Considerando o impacto que você está causando ao divulgar esse conceito, como você define sucesso? O que será considerado sucesso neste espaço quando, daqui a dez anos, você olhar para trás e refletir sobre a UEI e o impacto que ela teve?
W. David Tarver: Para mim, sucesso é ter milhares de pessoas na Urban Innovator Platform – ou seja lá qual for o nome na época – interagindo entre si e com as empresas uns dos outros, para que mais empresas sejam criadas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida nas comunidades urbanas. E que se reconheça que essa é uma oportunidade viável para empreendedores e inovadores que focam em comunidades urbanas e desenvolvem soluções ao mesmo tempo sustentáveis e escaláveis. Queremos apenas aumentar o nível geral de atividade nessa área específica e ter uma comunidade reconhecida de pessoas que trabalham juntas regularmente para viabilizar essas soluções.